Controle-se


Havia um menino que parecia ter um gênio incontrolável.
Irava-se facilmente e ofendia as pessoas a sua volta.
Um dia seu pai apanhou uma caixa com pregos e um martelo e lhe disse:
"Filho, cada vez que você perder a calma, vá até o quintal e finque
um prego no mourão da cerca."
No primeiro dia, o menino fincou 17 pregos.
No segundo dia, 12.
Aos poucos foi descobrindo que era mais fácil controlar seu gênio do
que ir ao quintal fincar pregos no mourão,
até o dia em que nenhum prego teve de ser cravado.
Nesta ocasião, o pai lhe disse:
"Filho, agora, cada dia que você passar sem um acesso de ira,
vá até o quintal e retire um daqueles pregos que você colocou na cerca.
Após muitos dias, chegou o esperado momento de o filho retirar o
último prego!
O pai abraçou o menino e mostrou reconhecimento pelo grande bem tinha realizado,
explicando-lhe que tinha sido uma grande conquista.
Tomando o filho pela mão, levou-o até a cerca e disse: "Olhe bem para
o mourão.
Está vendo quantos sinais de pregos, quantos buracos ficaram na madeira?
A cerca nunca mais será a mesma!"
E concluiu: "Assim, meu filho, é quando a gente, num momento de ira,
profere palavras mordazes, cortantes.
Há palavras que ferem como se penetrássemos uma faca na outra pessoa.
Mesmo que seja retirada, fica a cicatriz.
Não importa quantas vezes se peça desculpas, a ferida, o sinal,
permanece ali.
É como a marca dos pregos."
Por isso devemos ter muito cuidado com o que falamos.
Leia Provérbios 18:21.

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